segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Devaimos seguir as pegadas de nuestros hermanos...
As reformas sociais anunciadas pelo Governo socialista do primeiro-ministro, Zapatero, têm causado mal-estar entre os representantes da Igreja Católica e o Executivo.
O PSOE, após vencer as legislativas de Março 2004, anunciou a revisão da Lei do Aborto (que permitirá a interrupção da gravidez até às 12 ou 14 semanas).
O programa de governo socialista prevê ainda a legalização do casamento entre homossexuais, da eutanásia e o uso de embriões humanos em experiências científicas, bem como a defesa de uma escola "pública e laica". O financiamento de operações de mudança de sexo e a redução dos trâmites legais em caso de divórcio também estão previstos nas reformas sociais do Governo de Zapatero. O Conselho de Ministros já iniciou o debate sobre a lei que permitirá dissolver o casamento em dez dias.
Esta medida foi duramente criticada pelas associações de defesa da família.
A Igreja Católica também não ficou indiferente a estes projectos, considerou os projectos socialistas "preocupantes".
Em Junho 2004, durante uma audiência com o primeiro-ministro espanhol, o Papa João Paulo II manifestou a sua preocupação perante as políticas sociais de Madrid. O Sumo Pontífice acusou o Executivo de Zapatero de estar a difundir "uma mentalidade inspirada no laicismo". O Papa condenou o aborto e os casamentos entre homossexuais, pedindo a Madrid que garantisse o direito fundamental à vida, defendesse a família e o ensino da religião católica nas escolas públicas.
Confrontado com estas críticas, o Governo de Zapatero reafirmou o desejo do Executivo de manter um bom entendimento com a Igreja Católica, mas Zapatero, por seu lado, considerou "exageradas" as palavras do Papa e garantiu que "Espanha vive o momento de maior liberdade religiosa da sua história".
in DN online
Enviado por MissM
às 1:03 da tarde às 1:03 da tarde
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